segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Conteúdo para UNIFICADA - 4º bimestre

Língua Portuguesa

1ºAB

Conteúdo: Texto: leitura e interpretação, substantivo, uso do hífen.

2ºAB

Conteúdo: Texto: leitura e interpretação, pronome relativo, uso da crase.

3ºAB

Conteúdo: Texto: leitura e interpretação, uso da crase, concordância verbal e regência (verbal e nominal).


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Produção Interativa: para 10/11

Após assistir ao vídeo, reflita e responda às seguintes questões:

1)De acordo com o estudo da biologia, defina meio ambiente.
2)Explique a frase de entrada do vídeo: o presente está em nossas mãos.
2)Como envenenamos nosso próprio ar?
3)Como poluímos nossa água?
4)Como maltratamos nossos animais?
5)De acordo com nossas ações a natureza age. Explique exemplificando isso.
6)Contudo, há uma esperança de que tudo, ser humano e meio ambiente, se harmonize, como isso pode acontecer?

7)O vídeo finaliza com a seguinte frase: O final dessa história depende de você. Explique isso.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Aulão de Redação

DICA:
¢Há instruções no enunciado da proposta de redação que você já tem obrigação de saber antes da prova, pois estão no Manual do Candidato.
¢O ENEM sempre pede redação dissertativa.
¢Então, não invente: escreva uma redação em prosa, dissertativa, e já estará fazendo um ponto positivo.
¢Não banque o camicase: não faça narrativa, não faça poesia, não faça poema concreto, não faça diálogo, não faça história em quadrinhos, pois isso simplesmente não é solicitado e uma redação nesses gêneros será eliminada.
¢Claro, você pode fazer citações dos textos, mas com cuidado, mencionando os autores e não deixando que as citações sejam mais extensas que sua redação.
¢Você já aprendeu, mas sempre é bom lembrar. 
¢Uma redação dissertativa, como pede o ENEM, se escreve em prosa e constituem texto em que você manifesta e defende uma opinião sobre o tema.
¢Cuidado, não é aconselhável empregar o tempo todo “eu isso, eu aquilo”, “eu acho”.
EXEMPLO:
¢Eu acho que a poluição ambiental é um dos maiores problemas do mundo”... (ERRAD0)
¢A poluição ambiental é um dos maiores problemas do mundo”... (CORRETO)
¢Obedeça ao TEMA SOLICITADO.
¢Textos auxiliares são para auxiliar, não para copiar. 
¢Conclusão: seja autêntico, seja você mesmo, isso é sempre valorizado nas provas.

INTRODUÇÃO

¢No primeiro parágrafo, o autor apresenta o tema que será abordado.¢No ano de 2013, houve várias manifestações no Brasil em busca de melhores condições de vida na saúde, na educação, na segurança, no transporte e principalmente pelo fim da corrupção na política.

DESENVOLVIMENTO

¢Nos parágrafos subsequentes (geralmente dois), o autor apresenta uma série de argumentos ordenados logicamente, a fim de convencer o leitor.
¢A insatisfação com serviços públicos gera muita revolta por parte da população, pois a mesma paga seus impostos em dia para garantir seus direitos de cidadão. A falta de investimento na saúde, na educação, na segurança e no transporte é evidente quando se observa que dos adolescentes internados em cumprimento de medidas socioeducativas no Brasil, 75% são usuários de entorpecentes, de acordo com um relatório divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Um resultado da ausência de uma política que atenda às necessidades básicas da população. Somado a isso também, nos últimos anos, o brasileiro tem assistido nas mídias um avalanche de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga ações corruptas de políticos. Tudo isso culminou nas manifestações.
¢O principal impacto dos protestos nas ruas foi a conscientização do exercício da cidadania em prol dos direitos das pessoas, a qual estava adormecida, anestesiada frente às questões políticas e de infraestrutura. Os políticos - tanto do poder Executivo, quanto do Legislativo - foram colocados contra a parede e prometeram mudanças. Cabendo a nós cobrarmos isso.

CONCLUSÃO

¢No último parágrafo, o autor "amarra" as ideias e propõe uma solução para o problema debatido.

¢Portanto, 
¢Por tudo isso
¢Assim sendo,

¢Por tudo isso, faz-se necessário uma maior participação das pessoas na política. Não basta julgar, temos que fiscalizar as ações dos políticos, atuar ativamente nos debates que retratam os interesses da população, acessar as informações disponíveis nos sites sobre investimentos que os governos fazem. Só assim não haverá espaço para corrupção.  

título
¢Despertar da alienação

Aviso: recursos gramaticais, usados devidamente, como os SINÔNIMOS, os PRONOMES e as CONJUNÇÕES,  tornam a leitura mais fácil e plausível.
PROIBIDO uso de expressões como: eu acho, eu penso que, concluindo, na minha opinião.
PROIBIDO repetir mais que 3 vezes a mesma palavra durante o texto.



segunda-feira, 3 de novembro de 2014

CRASE

Conceito: é a fusão de duas vogais da mesma natureza. No português assinalamos a crase com o acento grave (`). Observe:
 Obedecemos ao regulamento.
                  ( a + o )
Não há crase, pois o encontro ocorreu entre duas vogais diferentes. Mas:
 Obedecemos à norma.
                ( a + a )
Há crase pois temos a união de duas vogais iguais ( a + a = à )

Regra Geral:
Haverá crase sempre que:
I.                   o termo antecedente exija a preposição a;
II.                 o termo conseqüente aceite o artigo a.

Fui à cidade.
( a + a = preposição + artigo )
( substantivo feminino )

Conheço a cidade.
( verbo transitivo direto – não exige preposição )
( artigo )
( substantivo feminino )

Vou a Brasília.
( verbo que exige preposição a )
( preposição )
( palavra que não aceita artigo )

Observação:
Para saber se uma palavra aceita ou não o artigo, basta usar o seguinte artifício:
I.                   se pudermos empregar a combinação da antes da palavra, é sinal de que ela aceita o artigo
II.                se pudermos empregar apenas a preposição de, é sinal de que não aceita.

Ex:      Vim da Bahia. (aceita)
         Vim de Brasília (não aceita)
         Vim da Itália. (aceita)
         Vim de Roma. (não aceita)

Nunca ocorre crase:

1) Antes de masculino.
Caminhava a passo lento.
           (preposição)

2) Antes de verbo.
Estou disposto a falar.
                  (preposição)

3) Antes de pronomes em geral.
Eu me referi a esta menina.
(preposição e pronome demonstrativo)

Eu falei a ela.
(preposição e pronome pessoal)

4) Antes de pronomes de tratamento.
Dirijo-me a Vossa Senhoria.
(preposição)

Observações:
 1. Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita e dona.
Dirijo-me à senhora.

2. Haverá crase antes dos pronomes que aceitarem o artigo, tais como: mesma, própria...
Eu me referi à mesma pessoa.

5) Com as expressões formadas de palavras repetidas.
Venceu de ponta a ponta.
                    (preposição)

Observação:
É fácil demonstrar que entre expressões desse tipo ocorre apenas a preposição:
Caminhavam passo a passo.
                        (preposição)

No caso, se ocorresse o artigo, deveria ser o artigo o e teríamos o seguinte: Caminhavam passoao passo – o que não ocorre.

6) Antes dos nomes de cidade.
Cheguei a Curitiba.
      (preposição)

Observação:
Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase.
Cheguei à Curitiba dos pinheirais.
                          (adjunto adnominal)

7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.
Falei a pessoas estranhas.
 (preposição)

Observação:
Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase.
Falei às pessoas estranhas.
(a + as = preposição + artigo)

Sempre ocorre crase:


1) Na indicação pontual do número de horas.
Às duas horas chegamos.
(a + as)

Para comprovar que, nesse caso, ocorre preposição + artigo, basta confrontar com uma expressão masculina correlata.
Ao meio-dia chegamos.
(a + o)

2) Com a expressão à moda de e à maneira de.
A crase ocorrerá obrigatoriamente mesmo que parte da expressão (moda de) venha implícita.
Escreve à (moda de) Alencar.

3) Nas expressões adverbiais femininas.
Expressões adverbiais femininas são aquelas que se referem a verbos, exprimindo circunstâncias de tempo, de lugar, de modo...
Chegaram à noite.
(expressão adverbial feminina de tempo)

Caminhava às pressas.
(expressão adverbial feminina de modo)

Ando à procura de meus livros.
(expressão adverbial feminina de fim)

Observações:
No caso das expressões adverbiais femininas, muitas vezes empregamos o acento indicatório de crase (`), sem que tenha havido a fusão de dois as. É que a tradição e o uso do idioma se impuseram de tal sorte que, ainda quando não haja razão suficiente, empregamos o acento de crase em tais ocasiões.

4) Uso facultativo da crase
Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase.
Ex:      Falei à Maria.
      (preposição + artigo)

         Falei à sua classe.
      (preposição + artigo)

         Falei a Maria.
      (preposição sem artigo)

         Falei a sua classe.
      (preposição sem artigo)

Note que os nomes próprios de pessoa femininos e os pronomes possessivos femininos aceitam ou não o artigo antes de si. Por isso mesmo é que pode ocorrer a crase ou não.

Casos especiais:

1) Crase antes de casa.
A palavra casa, no sentido de lar, residência própria da pessoa, se não vier determinada por um adjunto adnominal não aceita o artigo, portanto não ocorre a crase.
Por outro lado, se vier determinada por um adjunto adnominal, aceita o artigo e ocorre a crase.Ex:
Volte a casa cedo.
(preposição sem artigo)

Volte à casa dos seus pais.
(preposição sem artigo)
(adjunto adnominal)

2) Crase antes de terra.
A palavra terra, no sentido de chão firme, tomada em oposição a mar ou ar, se não vier determinada, não aceita o artigo e não ocorre a crase. Ex:
Já chegaram a terra.
(preposição sem artigo)

Se, entretanto, vier determinada, aceita o artigo e ocorre a crase. Ex:
Já chegaram à terra dos antepassados.
(preposição + artigo)
(adjunto adnominal)

3) Crase antes dos pronomes relativos.
Antes dos pronomes relativos quem cujo não ocorre crase. Ex:
Achei a pessoa a quem procuravas.
Compreendo a situação a cuja gravidade você se referiu.

Antes dos relativos qual ou quais ocorrerá crase se o masculino correspondente for ao qual, aos quais. Ex:
Esta é a festa à qual me referi.
Este é o filme ao qual me referi.
Estas são as festas às quais me referi.
Estes são os filmes aos quais me referi.

4) Crase com os pronomes demonstrativos aquele (s), aquela (s), aquilo.
Sempre que o termo antecedente exigir a preposição a e vier seguido dos pronomes demonstrativos: aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo, haverá crase. Ex:
Falei àquele amigo.
Dirijo-me àquela cidade.
Aspiro a isto e àquilo.
Fez referência àquelas situações.

5) Crase depois da preposição até.
Se a preposição até vier seguida de um nome feminino, poderá ou não ocorrer a crase. Isto porque essa preposição pode ser empregada sozinha (até) ou em locução com a preposição a (até a). Ex:
Chegou até à muralha.
(locução prepositiva = até a)
(artigo = a)

Chegou até a muralha.
(preposição sozinha = até)
(artigo = a)

6) Crase antes do que.
Em geral, não ocorre crase antes do que. Ex: Esta é a cena a que me referi.
Pode, entretanto, ocorrer antes do que uma crase da preposição a com o pronome demonstrativo(equivalente a aquela).
Para empregar corretamente a crase antes do que convém pautar-se pelo seguinte artifício:
I.                   se, com antecedente masculino, ocorrer ao que / aos que, com o feminino ocorrerá crase;
Ex:      Houve um palpite anterior ao que você deu.
                                      ( a + o )
         Houve uma sugestão anterior à que você deu.
                                      ( a + a )

II.                 se, com antecedente masculino, ocorrer a que, no feminino não ocorrerá crase.
Ex:      Não gostei do filme a que você se referia.
              (ocorreu a que, não tem artigo)
         Não gostei da peça a que você se referia.
               (ocorreu a que, não tem artigo)

Observação:
O mesmo fenômeno de crase (preposição a + pronome demonstrativo a) que ocorre antes do que,pode ocorrer antes do de. Ex:
Meu palpite é igual ao de todos.
(a + o = preposição + pronome demonstrativo)

Minha opinião é igual à de todos.
(a + a = preposição + pronome demonstrativo)

7) há / a
Nas expressões indicativas de tempo, é preciso não confundir a grafia do a (preposição) com a grafia do  (verbo haver).
Para evitar enganos, basta lembrar que, nas referidas expressões:
a (preposição) indica tempo futuro (a ser transcorrido);
há (verbo haver) indica tempo passado (já transcorrido). Ex:
Daqui a pouco terminaremos a aula.
Há pouco recebi o seu recado.