quarta-feira, 13 de março de 2013

atividade de literatura para 2º anos

2º A para 18/03/2013

2º B para 20/03/2013

OBSERVAÇÂO: manuscrito ou colar impresso no caderno.
 

Questões sobre o Romantismo Português

 

1. 
I. Preferência pela realidade exterior sobre a interior.
II. Anteposição da fé à razão, com valorização da mística e da intuição.
III. Poesia descritiva de representação dos fenômenos da natureza. Detalhismo.
IV. Gosto pelo pitoresco, pela descrição de ambientes exóticos.
V. Atenção do escritor aos detalhes para retratar fielmente o que descreve.
Características gerais do Romantismo se acham expressas nas proposições:

a) II e IV b) II e III  c)I e IV  d)II e V 

2.Poderíamos sintetizar uma das características do Romantismo pela seguinte aproximação de opostos:

A)Cultivando o passado, procurou formas de compreender e explicar o presente.
B)Pregando a liberdade formal, manteve-se preso aos modelos legados pelos clássicos.

C)Embora marcado por tendências liberais, opôs-se ao nacionalismo político.

D)Voltado para temas nacionalistas, desinteressou-se do elemento exótico, considerando-o incompatível com exaltação da pátria.


3. Relacione autores e obras
a) Almeida Garrett
b) Alexandre Herculano
c) Soares de Passos
d) Camilo Castelo Branco
e) João de Deus
f) Júlio Dinis
( ) Amor de Salvação
( ) Eurico, o Presbítero
( ) Campo de Flores
( ) Folhas Caídas
( ) Pupilas do Senhor Reitor
( ) O Noivado do Sepulcro

4. Assinale:
a) Se corresponder a autor da 1ª geração romântica portuguesa (resíduos clássicos).
b) Se corresponder a autor da 2ª geração romântica (ultra-romantismo).
c) Se corresponder a autor da 3ª geração romântica (antecipações realistas).
( ) Camilo Castelo Branco
( ) Soares Passo
( ) Júlio Dinis
( ) João de Deus
( ) Garrett
( ) Alexandre Herculano
( ) Castilho

5. De acordo com as obras estudadas, identifique-as nos excertos abaixo:
a) A obra focaliza dois apaixonados que têm como obstáculo para a realização amorosa a rivalidade entre as famílias. A ação se passa em Portugal, no século 19. Residentes em Viseu, duas famílias nobres, os Albuquerques e os Botelhos, odeiam-se por causa de um litígio em que o corregedor Domingos Botelho deu ganho de causa contrário aos interesses dos primeiros. O corregedor manda o filho para Coimbra. Para Teresa restam duas opções: casar-se com o primo Baltasar ou ir para o convento. Proibidos de se encontrar, os jovens trocam correspondência, ajudados por uma mendiga e por Mariana, filha do ferreiro João da Cruz. Mariana encarna o amor romântico abnegado. Apaixona-se por Simão. Teresa, moribunda, pede que a coloquem no mirante do convento, para ver o navio que levará seu amado para longe. Após acenar dizendo adeus, morre. Durante a viagem, Mariana, que acompanha Simão, mostra-lhe a última carta de Teresa. Ele fica sabendo da sua morte, tem uma febre inexplicável e morre. Na manhã seguinte, seu corpo é lançado ao mar. Mariana não suporta a perda e se joga ao mar, suicidando-se abraçada ao cadáver de Simão. 
 
b) A ação do romance transcorre da invasão árabe. Um rapaz, um godo (alemão), apaixona-se por uma bela moça, mas o pai delaopõe-se ao casamento. Desgostoso, o rapaz, torna-se presbítero (padre). Assim, reencontra a moça, que estava em poder dos árabes, e a salva. O antigo amor ressurge, mas agora há outro empecilho: o voto de castidade feito por Eurico. Os namorados, depois de uma conversa, decidem pela separação e cavaleiro negro, em desespero, atira-se a uma batalha suicida contra os árabes e morre e a moça enlouquece.

c) “Em 1578, o rei D. Sebastião desapareceu na Batalha de Alcácer-Quibir. Não tendo deixado herdeiros, houve uma longa disputa pela sucessão. Criou-se nesse período o mito popular do "Sebastianismo", segundo o qual D. Sebastião, retornaria para reerguer o império português. Entre os nobres desaparecidos em Alcácer-Quibir estava D. João de Portugal, marido de Madalena de Vilhena. Tendo esperado durante sete anos o retorno do marido, Madalena acabou contraindo segundas núpcias com Manuel de Sousa Coutinho. Entretanto, vivia angustiada com a possibilidade de que o primeiro marido estivesse ainda vivo. Essa situação perdurou por vinte anos, no fim dos quais, D. João, que realmente estava vivo, retornou a Portugal. Revelada a sua identidade, no ponto culminante da peça, o desespero domina todas as personagens. No desenlace trágico, Manuel Coutinho e Madalena resolvem tomar o hábito religioso, como forma de expiação; durante a cerimônia, Maria de Noronha, filha do casal, tomada pela vergonha e pelo desespero, morre aos pés de seus pais. A atitude de Manuel de Sousa Coutinho em relação ao domínio espanhol assim como o retorno de D. João de Portugal (associado, evidentemente, ao sebastianismo) inserem-se na temática nacionalista, tão cara aos românticos da primeira geração."


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